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26 de abril de 2025

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Gramadense Francine Bossardi denuncia negligência médica no (HASM) e aborda na Tribuna do Povo a importância do cumprimento de protocolos

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A Tribuna do Povo da sessão ordinária desta segunda-feira, dia 23, na Câmara de Vereadores de Gramado, foi palco de um depoimento emocional da gramadense Francine Bossardi, que compartilhou sua experiência de perda gestacional e as complicações de saúde que enfrentou ao buscar atendimento médico no Hospital Arcanjo São Miguel (HASM) na cidade de Gramado.

Em seu relato, Francine  Bossardi trouxe à tona uma preocupante negligência no atendimento médico que quase resultou em sua morte. Ela procurou a unidade de saúde em Gramado com sintomas graves, mas alega que, inicialmente, foi mal diagnosticada por uma profissional que estava de plantão na emergência.

Após uma demora inexplicável acompanhado segundo seu relato de uma negligência sem tamanho, um obstetra identificou a gravidade da situação e realizou uma intervenção cirurgica de emergência, o que salvou sua vida por pouco. Francine destacou as várias falhas que ocorrem nos protocolos de atendimento a gestantes, incluindo a ausência de serviços de ecografia 24 horas e de plantão obstétrico presencial. Ela ressaltou que o próprio obstetra mencionou que sua sobrevivência nesta negligência foi um verdadeiro milagre.

Além disso, Francine ressaltou a existência de uma lei estadual que estabelece procedimentos específicos para casos de perda gestacional e solicitou o apoio de todos os vereadores para garantir a aplicação efetiva desses protocolos, com o objetivo de evitar que outras mulheres enfrentem o mesmo sofrimento.

Os vereadores se comprometeram a convocar os administradores do hospital, bem como a profissional de emergência que prestou tal atendimento, para obter explicações detalhadas sobre o incidente e tomar as medidas necessárias a fim de evitar que tais situações se repitam, uma vez que esse não é um incidente isolado.

Francine enfatizou em sua fala: “Minha denúncia, caros vereadores, não se trata da viabilidade da minha gestação nem da conduta do obstetra, que foi perfeita. Trata-se da falha no atendimento da profissional de emergência e, com isso, da falha nos protocolos de atendimento a gestantes. É sobre a falta de ecografia 24 horas em um hospital que é referência não apenas para os moradores de Gramado, mas também para os mais de 648 mil turistas que aqui circulam todos os meses. É sobre a ausência de plantão obstétrico presencial“.

Em sua fala Francine fez uma observação bem interessante: Se essa situação acontecesse em plena temporada como agora no Natal luz que as vias de Gramado ficam praticamente intransitáveis devido ao fluxo de veículos? Facilmente teria sobrevivido!

Existe relatos de médicos que chegaram a entregar seus carros nas vias congestionadas e ir a pé para chegar a tempo em situações semelhantes no hospital. Não justifica uma cidade como Gramado que tem uma arrecadação tão abastada e por ser uma das cidades mais visitadas de todo o país ficar refém de investimentos tão insignificantes.

Fonte: Redação HN
Foto: Reprodução

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