Atelier dos Bonequeiros lota roda de conversa sobre Educação Antirracista e acessível em Gramado
No último sábado, 14 de junho, o Atelier dos Bonequeiros, em Gramado, ficou lotado, reunindo 25 pessoas no encontro “Práticas de uma Educação Antirracista” — mais uma atividade do projeto *Bonecos que Transformam – Inclusão e Cultura no Atelier .
Conduzida pelas educadoras Lis Reis e Marini Ferreira, a roda de conversa promoveu reflexões fundamentais sobre os desafios e os caminhos possíveis para uma educação antirracista, anticapacitista e verdadeiramente inclusiva.
Um dos destaques do encontro foi, novamente, a presença das pessoas do grupo Surdos Canela e Gramado, que já haviam participado da roda anterior e seguem ativamente frequentando as atividades do Atelier. Esse retorno é um indicativo potente de que a acessibilidade está, de fato, acontecendo — não como exceção, mas como prática constante, afetiva e estruturante.
O encontro contou com tradução simultânea em Libras, realizada pela equipe da Modo Bilíngue, garantindo participação plena das pessoas surdas no diálogo.
“É assim que entendemos a inclusão, não apenas no acesso, mas na construção de vínculos. Quando as pessoas voltam, quando continuam vindo, quando se sentem parte, sabemos que estamos no caminho certo. E reafirmamos: não há educação sem o compromisso antirracista, anticapacitista e com a diversidade”, destaca Beth Bado, produtora cultural e idealizadora do projeto.
A atividade integra o projeto *Bonecos que Transformam – Inclusão e Cultura no Atelier*, que realiza encontros mensais gratuitos, sempre pautados em cultura, educação, acessibilidade e transformação social.
Acompanhe a programação pelo Instagram: @atelierdosbonequeiros e participe.
Crédito das fotos: Vitória Régia Krummenauer
Fonte: Patrícia Viale / Jornalista
“Bonecos que Transformam – Inclusão e Cultura no Atelier” é realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Lei Nº 14.399/2022), por meio do Edital Nº 25/2024 – Subsídio a Espaços – Gramado.